quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Rádio e educação

Com o advento das tecnologias da informação e comunicação (TICs), convivemos em um período onde há uma centralização destas  tecnologias. A sociedade passa por uma época de incorporação aos meios digitais e integração entre áreas por meio das TICs. Diante destes eventos, múltiplas áreas tem se apropriado das ferramentas tecnológicas como suporte às suas demandas e atividades, um exemplo é a educação. A área de educação tem comumente utilizado de estratégias para propagar a mediação de conhecimento e informações para o aprendizado, e o uso de tecnologia tem se mostrado como forte instrumento. Dentre estas tecnologias, podemos destacar o rádio, que apesar de ter forte referência para os momento de lazer, pode ser uma ferramenta integralizadora e para propagação de informações educativas de maneira informal.

O uso do rádio como ferramenta para a educação, pode ser percebido desde a educação básica e  também dentro da universidade. Dentro da UFBA contamos com dois projetos dentro do Onda Digital que trabalham ambas as vertentes (educação básica e superior) que é o TecCiencia e a RádioWeb Onda, e contamos com a rádio FACOM e a FACED, grande veiculadores do que se passa dentro dos muros acadêmicos para a comunidade externa a UFBA.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Cibercultura, o que é?

Segundo o professor da Universidade Federal da Bahia, André Lemos podemos entender a cibercultura "como a forma sociocultural que emerge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônica que surgiram com a convergências das telecomunicações com a informática na década de 70".

Estamos cada vez mais mudando a nossa forma de realizar atividades diárias, pela definição do professor, percebemos que a cibercultura já está inserida na nossa rotina. Fazer transações bancárias pelo aplicativo, controle de acesso e permanência em locais por cartões de acesso eletrônico, voto eletrônico em petições pela internet, declaração de imposto de renda são alguns exemplos bem comuns.

Hoje, com o conceito de cibercultura, podemos nos tornar escritores das nossas próprias percepções e produtores de conteúdo. Conteúdos esses que também estarão disponíveis para outras pessoas fazerem suas análises. Para isso temos os blogs.  Nesse novo conceito, temos então um espaço de escrita onde os estudantes podem refletir e escrever livremente sobre o que lhes foi apresentado,e a partir de conexões com outras pessoas pela internet é possível montar grupos com pessoas que pensam de forma similar.

Ainda segundo o artigo do professor André, a cibercultura é um tema muito amplo e que pode ser dividido em outros tópicos, como pr exemplo:

- A cibercultura no cotidiano: As novas práticas comunicacionais e as novas relações sociais eletrônicas
- A arte eletrônica
- Questões políticas da cibercultura
- A emergência de cibercidades
- As leis de cibercultura

Fonte: https://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/cibercultura.pdf

Congresso UFBA 2018

O Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão constitui-se como um espaço de reflexão ampliada e aprofundada sobre a Universidade, sobre suas heranças e perspectivas e seu papel social, favorecendo o estabelecimento de políticas mais bem definidas para as diversas dimensões da UFBA, enquanto instituição pública, gratuita, de qualidade e marcada por forte compromisso com a sociedade.  
Durante o congresso são apresentados diversos trabalhos de todas as áreas do conhecimento, ai que se dá a importância. A interdisciplinaridade, a divulgação de projetos e conhecer pessoas que estudam assuntos do seu interesse, porém, você não conhece. 

O congresso ainda sim é pouco valorizado pelo corpo estudantil, mas é bem aproveitado pelo público externo. Quando vemos a chegada de ônibus de escolas chegando para assistirem as diversas intervenções artísticas, oficinas e trabalhos. O congresso é feito por estudantes para estudantes, então é necessário que haja incentivo da participação estudantil, como, por exemplo, a Profa. Bonilla escolheu palestras/mesas para que os alunos participassem e fizessem uma crítica sobre. Mas existem outras formas de incentivar a participação. Pesquisas, produzindo trabalhos artísticos, e realizando atividade de extensão

Privacidade nas redes

   
Em pleno século XXI, podemos acompanhar uma grande evolução do mundo tecnológico, principalmente no que diz respeito às redes sociais. Acompanhamos tudo da melhor forma possível, vimos o quanto as redes sociais nos ajudam em certas situações, porém, com toda a praticidade que elas nos dão, não estamos atentos aos males e danos que podem nos causar. Essa falta de atenção nos deixa cada vez mais vulnerável aos crackers.
          Podemos mencionar o caso que aconteceu com a Carolina Dieckmann que ocorreu em 2012; ela teve o seu notebook invadido e suas fotos íntimas e conversas pessoais foram todas expostas a internet.
Antes desse fato acontecer, não tínhamos uma lei que punisse pessoas por invadir aparelhos eletrônicos e divulgar informações alheias, porém, depois deste ocorrido com uma grande figura pública a presidente Dilma Rousseff adicionou ao Código Penal, uma lei que punisse esse tipo de crime supracitado.
Devemos ficar atentos a tudo que diz respeito à internet, os crackers estão cada vez mais ativos e a procura de pessoas, principalmente as mais leigas, para poder atacar.
Então, segue algumas dicas para evitar ataques dos crackers: 

  •  Evite acessar Wi-Fi gratuito;
  • Não aceitar ajuda de estranhos
  •  Evitar postar fotos com a localização;
  • Não publicar os lugares que você frequenta;
  • Não adicionar pessoas que não conhece nas redes sociais;
  • Evite dá o seu contato a qualquer pessoa.

Tecnologia e empoderamento




A maioria dos cursos da área de Tecnologia da Informação, atualmente, têm predominância masculina. Isso se deve a diversos fatores – e o principal é o sexismo - porém, iniciativas vêm sendo feitas para reverter esse quadro. Cursos de iniciação à programação com turmas exclusivas para mulheres, projetos como o Meninas Digitais que incentivam mulheres a realizar pesquisas, estudar sobre a área e muitas vezes, ingressar na área de computação são realizados em vários estados do país.
O que vem sendo notado é como a capacitação de mulheres na área de tecnologia, seja em programação, softwares ou hardwares se torna uma iniciativa de empoderamento feminino, pois traz a autoconfiança para as mulheres que estão aprendendo de que elas são capazes de fazer qualquer coisa que se proponham a fazer. E uma maneira de não deixar a mulher sentir-se menor que qualquer outra pessoa.
Logo, a capacitação de mulheres na área de tecnologia é uma forma de empoderamento feminino, pois, a partir do momento que uma mulher se apodera de determinado conhecimento ou ferramenta, ela se torna independente e apta a ensinar para outras mulheres, formando redes de mulheres mais fortes e conscientes tanto na área da tecnologia, quanto nas suas vivências como um todo.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Meme na educação

Na sua forma mais básica, meme é tudo aquilo que os utilizadores da Internet repetem, simplesmente uma ideia que é propagada através das redes. Esta ideia pode assumir a forma de um hiperlink, vídeo, imagem, website, hashtag, ou mesmo apenas uma palavra ou frase. Este meme pode se espalhar de pessoa para pessoa através das redes sociais, blogs, e-mail direto, fontes de notícias e outros serviços baseados na web tornando-se geralmente viral.
Visto que os memes agora fazem parte do cotidiano, professores vem adotando métodos de inclusão dos memes em sala de aula, como por exemplo na imagem abaixo.


O meme é muito mais que uma simples piada, os memes trazem todo um contexto real e, em sua maioria, fazendo críticas. Como por exemplo, essa imagem abaixo:  

Com isso, concluímos que os memes podem sim ser utilizados de forma didática trazendo o aspecto de aprender brincando. 

Desmistificação do Hacker.

O que é ser Hacker? 

Quando fazemos essa pergunta, logo nos vem a mente que hacker é um criminoso no espaço da internet. Mas isso é correto? 

Segundo o site Olhar Digital, "hackers são indivíduos que elaboram e modificam softwares e hardwares de computadores, seja desenvolvendo funcionalidades novas ou adaptando as antigas". Logo, o pensamento de Hacker= criminoso está incorreto. 
Mas qual seria o termo correto para tratar os usuários que quebram sistema? 

Ainda segundo o site Olhar Digital, os usuários que quebram a segurança de um sistema são Cracker.

Na segunda edição da CPBA, a Profa Karina Menezes mostrou em seu slide uma frase bem impactante sobre os hacker.  "Mais importante que hackear máquinas é hackear pessoas", uma frase simples com diversas interpretações. 

Agora, convido vocês a assistirem um vídeo de Nelson Pretto e Karina Menezes, ambos professores da FACED-UFBA falando sobre Ética Hacker e Educação.